Há alturas na vida em que tudo desafina e se desconhece.
Neste palco , onde todos somos actores, há um ponto que nos vai ditando as falas quando a memória se nos dilui. Que tragédia!
Temos um corpo mas a memória não é nossa. Parecemos marionetas sem vida, à procura de sangue que se injecte nas veias e nos faça reerguer.
Tudo o que digo parece desprovido de sentido.
Talvez.
Às vezes, a vida também não parece fazer qualquer sentido. Faz tudo parte do nosso percurso. Até o absurdo!
Desejos perversos do invejoso
Há 11 anos