Reflectida numa bola de cristal, a vida é frágil, vazia, superficial.
Ao primeiro olhar, o que se vê é apenas a sua exteriorização e o seu reflexo, muitas vezes, condicionado pelo olhar do outro. O próprio, isto é, aquele que é e habita o interior da bola, tem , como muitas vezes se diz, a vida nas suas mãos. O que faz com ela é sempre uma incógnita dependendo das múltiplas variáveis que o tempo lhe introduz.
domingo, 9 de dezembro de 2007
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
domingo, 2 de dezembro de 2007
sábado, 1 de dezembro de 2007
Untitled
Manter-se erguido, mesmo quando o corpo e a alma estão disformes, é àrduo. Há momentos em que simplesmente estar, observar e ser observado se torna demasiado pesado. Quando se instala no corpo a tristeza, a fragilidade, o medo e a angústia, tudo começa a corroer-nos e acabamos por ser estatuetas humanas com recheio de pedra e cal.
Acredito, no entanto, que somo muito mais que o nosso recheio corporal, caso contrário, ficaríamos eternamente presos a uma base que não nos deixaria cair nem viver.
Acredito, no entanto, que somo muito mais que o nosso recheio corporal, caso contrário, ficaríamos eternamente presos a uma base que não nos deixaria cair nem viver.
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