
Exteriormente podemos sempre mobilar-nos com o que está mais "in" e próximo do que nos seduz e seduz o outro. E interiormente, o que pode o dinheiro fazer por nós? Construir a nossa identidade?
Porque eu sou uma vida com furibunda melancolia, com furibunda concepção. Com alguma ironia furibunda. Sou uma devastação inteligente. Com malmequeres fabulosos. Ouro por cima. A madrugada ou a noite triste tocadas em trompete. Sou alguma coisa audível, sensível. Um movimento. Herberto Helder, Poemacto II
2 comentários:
Quando pela 1ª vez tive fome, sem saber quando teria monetariamente hipóteses de voltar a comprar comida, percebi realmente qual é a única utilidade do dinheiro
É por isso que o Ministério das Finanças - como se diz num e-mail que circula por aí - quer ficar com o nosso dinheiro.
(é uma pincelada de humor num quadro em tons demasiado carregados!)
Filipe
Enviar um comentário