Eu sou, tu és, ele é, nós somos, vós sois, eles são.
Aprendi que todos são sujeitos com diferentes conjugações e que todos fazem parte de um todo a que se chama ser.
Porque eu sou uma vida com furibunda melancolia, com furibunda concepção. Com alguma ironia furibunda. Sou uma devastação inteligente. Com malmequeres fabulosos. Ouro por cima. A madrugada ou a noite triste tocadas em trompete. Sou alguma coisa audível, sensível. Um movimento. Herberto Helder, Poemacto II
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