
As portas barram-nos o olhar, separam o que está dentro do que está fora e trazem o som do silêncio. Abrir portas pressupõe criatividade. No fundo, aprender a olhar para o que está dentro e fora e criar a partir do silêncio.
Porque eu sou uma vida com furibunda melancolia, com furibunda concepção. Com alguma ironia furibunda. Sou uma devastação inteligente. Com malmequeres fabulosos. Ouro por cima. A madrugada ou a noite triste tocadas em trompete. Sou alguma coisa audível, sensível. Um movimento. Herberto Helder, Poemacto II
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