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Porque eu sou uma vida com furibunda melancolia, com furibunda concepção. Com alguma ironia furibunda. Sou uma devastação inteligente. Com malmequeres fabulosos. Ouro por cima. A madrugada ou a noite triste tocadas em trompete. Sou alguma coisa audível, sensível. Um movimento. Herberto Helder, Poemacto II
1 comentário:
As "imagens" podem ser fascinantes, mas às vezes paralisam, congelam (fazendo de nós uma estátua de sal, de dor, de auto-mortificação...); pelo contrário, a palavra liberta, descongela. Que não bastam as imagens está patente no facto de as intitulares, mesmo que por vezes com um pobre e lacónico "sem-título". Ainda bem que há palavras, no mundo, e não apenas "coisas" (sem nome)ou "imagens" (sem voz).
FP
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