Desejos perversos do invejoso
Há 11 anos
Porque eu sou uma vida com furibunda melancolia, com furibunda concepção. Com alguma ironia furibunda. Sou uma devastação inteligente. Com malmequeres fabulosos. Ouro por cima. A madrugada ou a noite triste tocadas em trompete. Sou alguma coisa audível, sensível. Um movimento. Herberto Helder, Poemacto II
1 comentário:
As "imagens" podem ser fascinantes, mas às vezes paralisam, congelam (fazendo de nós uma estátua de sal, de dor, de auto-mortificação...); pelo contrário, a palavra liberta, descongela. Que não bastam as imagens está patente no facto de as intitulares, mesmo que por vezes com um pobre e lacónico "sem-título". Ainda bem que há palavras, no mundo, e não apenas "coisas" (sem nome)ou "imagens" (sem voz).
FP
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