Não te iludas. O que procuras não existe. Saber não é o mesmo que ter consciência disso. Talvez por essa razão continues a sonhar.
Desejos perversos do invejoso
Há 11 anos
Porque eu sou uma vida com furibunda melancolia, com furibunda concepção. Com alguma ironia furibunda. Sou uma devastação inteligente. Com malmequeres fabulosos. Ouro por cima. A madrugada ou a noite triste tocadas em trompete. Sou alguma coisa audível, sensível. Um movimento. Herberto Helder, Poemacto II
2 comentários:
O mais duro é mesmo ter consciência que não existe e não poder sonhar. Será que deixando de procurar deixamos de ser?
Penso que é exactamente quando deixamos de procurar é que passamos a ser.
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