As mãos são trémulas, o olhar vagueia num mundo que se torna cada vez mais inacessível. As palavras desfocadas teimam exaustivamente em repetir-se.
Quem olha não quer ver, nem ouvir, nem sentir, nem pensar.
Às vezes, quando a dor se torna tão aguda como o espetar de agulhas em feridas lacinantes, tende-se a perder os sentidos. O mesmo acontece quando temos que aceitar, de forma impotente, o passar do tempo naqueles que amamos.
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