O trajecto, desde o ponto inicial da nossa viagem até ao seu terminus, nunca é pacífico.
O que nos impulsiona e o que nos faz cair prende-se com a aspiração que cada um tem em preencher um sentimento de falta ou incompletude.
Porque eu sou uma vida com furibunda melancolia, com furibunda concepção. Com alguma ironia furibunda. Sou uma devastação inteligente. Com malmequeres fabulosos. Ouro por cima. A madrugada ou a noite triste tocadas em trompete. Sou alguma coisa audível, sensível. Um movimento. Herberto Helder, Poemacto II
1 comentário:
Talvez (não) seja isso...
F.P.
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