A dada altura da minha vida complicada achei que o melhor para mim seria arranjar um homem simples e honesto!
Porque não um padeiro!
Pensei em todos os benefícios que teria; alguém que não pensasse muito sobre as coisas, que não gostasse de ruminar até ao tutano e, ainda por cima, com a vantagem de ter sempre pão fresco. Não seria um deleite acordar de manhã com o cheiro do pão, de pequenas délicatessen como bolos quentes, brioches e outros acepipes?
Reflectindo melhor sobre o assunto pensei até que seria o homem perfeito. Entre beijos enfarinhados e fermentados pelo calor da formalha ardente do amor iria, com certeza, querer meter a mão na massa, deixar de pensar e começar, eu própria, a construir a minha doçaria. Tudo seria perfeito, como nos contos de fadas!
2 comentários:
gostei muito... fornalha, massa, ardente, fermento, perfeito, conto de fadas, homem, pão fresco. Escreves bem! Beijos
Cada qual com seus "ideais" engraçados, isto é, com graça: para Fernando Pessoa, por exemplo, era uma costureira...
Por que não um padeiro?
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