domingo, 13 de janeiro de 2008

O ideal!


A dada altura da minha vida complicada achei que o melhor para mim seria arranjar um homem simples e honesto!
Porque não um padeiro!
Pensei em todos os benefícios que teria; alguém que não pensasse muito sobre as coisas, que não gostasse de ruminar até ao tutano e, ainda por cima, com a vantagem de ter sempre pão fresco. Não seria um deleite acordar de manhã com o cheiro do pão, de pequenas délicatessen como bolos quentes, brioches e outros acepipes?
Reflectindo melhor sobre o assunto pensei até que seria o homem perfeito. Entre beijos enfarinhados e fermentados pelo calor da formalha ardente do amor iria, com certeza, querer meter a mão na massa, deixar de pensar e começar, eu própria, a construir a minha doçaria. Tudo seria perfeito, como nos contos de fadas!

2 comentários:

Unknown disse...

gostei muito... fornalha, massa, ardente, fermento, perfeito, conto de fadas, homem, pão fresco. Escreves bem! Beijos

Filipe Pereirinha disse...

Cada qual com seus "ideais" engraçados, isto é, com graça: para Fernando Pessoa, por exemplo, era uma costureira...
Por que não um padeiro?