terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O fim da paralesia!

Jorge Molder


Esta semana li um artigo na revista Visão sobre "A Ciência da decisão". Deixo alguns excertos para reflectir:

"Treinamos procedimentos , mas é impossível treinar a resposta a emoções.

A neurociência tem vindo a mostrar que também nas nossas cabeças, com raras excepções, não há preto e branco, mas antes, cinzento.

Às vezes precisamos de racionalizar as nossas opções e analisar, cuidadosamente, as possibilidades. Outras vezes, necessitamos de dar ouvidos às nossas emoções. O segredo reside em saber quando usar os diferentes estilos de pensamento. Precisamos de pensar, continuamente, sobre a forma como pensamos.

Quantas mais decisões as pessoas tiverem tomado anteriormente, maior será a sua capacidade de decidir.

Em situações de grande tensão, o cérebro escolhe o caminho mais fácil, poupa energia seguindo o princípio físico da energia mínima, e opta pela rotina.

As reacções emocionais só são mais acertadas quando se trata de situações sobre as quais temos um enorme conhecimento, uma grande experiência ou, ainda, em acasões de perigo. Mas dizer, em geral, que as decisões emocionais são mais acertadas é um disparate. Tudo depende da experiência, do tempo que temos para tomar a decisão."



Chega de paralesia na minha vida.

http://www.youtube.com/watch?v=jytXXLFwjmY

1 comentário:

Dobra disse...

Assim como a decisão não deve ter fonte na emoção, também se prova que não deve tomar como referência a razão. O processo de decisão é tanto mais limpo quanto maior conhecimento houver mas... a dificuldade situa-se na capacidade de decidir com a razão e a emoção. Gerir de forma equilibrada o pensar e o sentir no processo de decisão é o segredo. Na vida também. Sabemos disso, cara amiga :) Se mantemos a decisão em cima do intelecto passamos o tempo a analisar prós e contras. Se a pomos em cima da emoção corremos o risco de pisar terra movediça e decidir mal. Resultado: jogar com as duas capacidades fundamamentais à sobrevivência e ao equilíbrio.