quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Obá... o baú!


Quando conto uma história ao meu filho sinto-me como se abrisse o baú das minhas memórias e, de lá, retirasse o aroma das palavras que, na minha infância, nunca tive oportunidade de fruir.
O meu filho gosta de palavras. Mesmo não percebendo o seu "real" significado, apercebe-se que servem para fazer construções imaginárias com personagens fantásticas e aventuras intermináveis.
No fundo, as palavras são tijolos que nos ajudam a construir a nossa identidade, a nossa casa interior, o nosso porto de abrigo, a nossa história.
O que faríamos sem as palavras!

2 comentários:

Filipe Pereirinha disse...

O poder da palavra...

Anónimo disse...

Para que esses tijolos fiquem, por muito tempo, direitos e equilibrados, e não corram o risco de se desmoronar, transformando-se em cacos, convém não esquecer o fio-de-prumo e o nível, peças fundamentais em qualquer construção de boa qualidade.