
Depois de uma batalha já não importa onde repouso o meu pó,
Cedo ao cansaço, às imagens descarnadas que me tingem a alma e me anestesiam o corpo,
fecho os olhos raiados de dor,
desprendo-me
desligo-me
durmo.
Porque eu sou uma vida com furibunda melancolia, com furibunda concepção. Com alguma ironia furibunda. Sou uma devastação inteligente. Com malmequeres fabulosos. Ouro por cima. A madrugada ou a noite triste tocadas em trompete. Sou alguma coisa audível, sensível. Um movimento. Herberto Helder, Poemacto II
1 comentário:
Que o sono descanse o teu corpo, apazigue a tua alma e reconforte o teu coração. Quando acordares, lembra-te de que houve alguém que sempre esteve aí, ao teu lado, mesmo quando parecia ausente.
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