segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Amarras



Algures, num tempo já rasgado, infantil e risonho, estive sentada à beira do céu. Olhava-me, irreconhecível, e gostava do vento, do sol e das papoilas que cobriam os campos perfumados e me fundiam com o cheiro da terra e da vida.

Hoje estou sentada no meu vazio.

Da vida espero apenas uma boleia, não sei para onde, mas o destino deixou de ser importante.

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